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6 de maio de 2012

Um breve olhar sobre o morrer

“faz parte do amar à vida aceitar a morte como uma continuação da própria vida, que segue viva após a morte.”
(...)

É da natureza da vida morrer.
Parece um contra-senso, não é?
É que temos a tendência de dividir tudo em partes e depois já não podemos mais reconhecer o todo.
Assim, separamos o dia da noite, a semente da árvore, a vida da morte, o mar das ondas, dividimos a vida em horas, ciclos. Depois não percebemos mais a vida como uma trama única que a tudo liga e dá sentido.
Como vivemos sem acreditar que para nós a morte também chegará, quando a percebemos rondando nossos passos surge uma urgência de viver. Outro contra-senso.
Muitos dos que já estiveram perto da sua própria morte ou perto da morte de um ente muito amado relatam que, de repente, tudo fica claro e límpido. O que é relevante, o que é essencial se impõe. Naquele momento somos mais puros, livres das máscaras e convenções sociais. Voltamos a rezar, a enxergar com nitidez cores, pessoas, beleza. É comum amar a vida intensamente quando se tem a possibilidade da morte.
Cito aqui Steve Jobs em seu discurso para os formandos de Stanford em 2005:
"Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo - expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar - caem diante da morte, deixando apenas o que é importante. Não há razão para não seguir o seu coração.
Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração".
E se a notícia da possibilidade da morte nos pluga com intensidade à vida, a percepção derradeira de que não há mais como manter a chama da vida acesa naquele corpo, traz uma espécie de raiva intensa, bem como depressão, medos e angústias pelos sonhos não realizados, por aquilo que está incompleto, por aquilo que não se sonhou (ensina Rubem Alves no livro O médico), negações. Além de, às vezes, incômodos físicos de maior ou menor intensidade, dor, internações hospitalares, afastamento dos familiares por causa das imposições hospitalares...
É um momento de intensidade.
Frente à morte da mãe, a filha olha pausadamente sua própria vida e decide intensificar os passos, mudar rumos, fazer as pazes, selar e encerrar compromissos.
A mulher frente à sua própria morte faz as pazes com a vida, com familiares, despede-se da depressão que a acompanhava há 2 décadas. Já não há mais tempo a perder.
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